Quente, frio, morno, os banhos de imersão aparecem na história associados à busca de limpeza e purificação. Hoje, além de higienizar, eles têm uma relação íntima com o prazer. Essa sensação de bem-estar profunda, provocada pelo contato da água com o corpo, tem explicação. “Entre 36º C e 40º C, por exemplo, a água promove a dilatação dos vasos e uma cascata de efeitos terapêuticos, como relaxamento muscular e melhora da circulação sangüínea. Ou seja, mais oxigênio e nutrientes chegam às células. Ao sair do banho, a transpiração aumenta, levando ainda boa parte das toxinas acumuladas”.
Versões para diferentes preferências não faltam. No livro Banho – Histórias e Rituais (Editora Grifo), Renata Ahscar, uma das autoras, diz que os mornos têm efeito calmante, recomendados a quem sofre de insônia e ansiedade. “Banhos de temperatura alternada melhoram a circulação, tonificam a pele e dão energia. As pessoas podem optar pelo jato quente, por cerca de três minutos e depois se submeter a uma ducha fria de apenas alguns segundos. Para aproveitar o efeito estimulante, é bom encerrar sempre com o jato frio”.Mas é associado a ervas ou óleos essenciais que a água, sob uma temperatura de cerca de 40º C, apresenta um leque abrangente de benefícios, físicos, estéticos e emocionais. “Em menos de 15 segundos, seus aromas atingem o centro límbico – região do cérebro responsável por sentimentos e emoções. Resultado: essas substâncias, extraídas de flores, folhas, cascas, raízes e sementes, influem diretamente nos sistemas hormonal, circulatório e nervoso, provocando variadas e mágicas reações. Sem contar que seus ativos agregam um valor altamente antioxidante e revitalizador da pele.
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